segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ESTUDO QUÌMICO COMPARATIVO DOS CIMENTOS PORTLAND E MTA

Comparative chemical study of MTA and portland cements.
Braz. Dent. J., 2007,vol.18, no.1, p.3-7. ISSN 0103-6440.OLIVEIRA, Marília Gerhardt de, XAVIER, Cristina Braga, DEMARCO, Flávio Fernando et al.

RESUMO:
Objetivo:O cimento Portland tem sido analisado e comparado com o agregado trióxido mineral (MTA) devido a sua similaridade química. Dada à possibilidade de uso na Odontologia como uma alternativa menos onerosa ao MTA, realizou-se uma análise comparativa dos componentes do cimento Portland (Votoran®) com os constituintes de dois cimentos MTA (Pro-Root™-MTA e Angelus®-MTA).
Metodologia:Para tanto, foram confeccionados 12 corpos-de-prova de cada um dos materiais (n=36), e estes foram analisados em microscopia eletrônica de varredura (MEV) pela técnica de espectroscopia por dispersão de energia (EDS), que fornece o percentual dos componentes químicos encontrados nos corpos-de-prova. As médias dos elementos químicos encontrados nos três cimentos foram comparadas por meio de análise estatística descritiva.
Resultados:O bismuto estava presente somente nos cimentos MTA. Conclusão:Concluiu-se que os cimentos testados apresentaram similaridade em seus constituintes, o que indica, considerando-se a composição, a possibilidade de futura utilização clínica do cimento Portland como alternativa ao MTA.Keywords : MTA; Portland cement; spectroscopy; scanning electron microscopy.
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5 comentários:

Carola Guimarães disse...

Hummm... ;)

Então ql o motivo para não ser usado? já que "quimicamente" falando são, em fins terapêuticos, a mesma coisa?
Ou só por causa dos estudos? comprovação, etc...?

Inês Jacyntho Inojosa disse...

Carol, acho que problema maior é a esterilização do produto...
Vou procurar saber do Gustavo DE DEUS , professor da UERJ que está trabalhando com isso e irá saber responder melhor sobre o assunto.

Até mais! ;)

Anônimo disse...

Ola Carol e Inês,
O problema com o uso clínico do cimento Portland é que estaremos usando um material que não foi feito para ser usado em seres humanos e, portanto não possui a aprovação da ANVISA. Em outras palavras, estaremos usando um material que nos dá suporte legal para seu uso.
Sabemos que os resultados são semelhantes, mas, no entanto não temos a certeza se isso poderá nos trazer algum problema judicial no futuro. Esse é o ponto principal para mim.
A questão da esterilização não é muito importante pq o MTA, assim como, o cimento Portland são materiais extremamente alcalinos (pH ~12.5) e esse tipo de ambiente não existe crescimento bacteriano. Um ponto de desvantagem é que o cimento Portland tem uma radiopacidade semelhante a da dentina e isso pode dificultar o monitoramente de certos procedimentos clínicos.
Um abraço do Rio,
Gustavo

Inês Jacyntho Inojosa disse...

Obrigada pelos esclarecimentos Gustavo,
Espero que a Anvisa libere o uso do Portland para que possa ser usado nos serviços publicos , pois acho que a radiopacidade semelhante à dentina já é muito familiar e dominada na endodontia devido ao uso do Ca(OH)2 com PMCC que também tem essa radiopacidade, e nao traz grandes problemas.
As pesquisas que vêm empregando o cimento portland em ser humano e com excelentes resultados estão acontecendo .Acho que é uma questão de tempo...
Um abraço e óbrigada pela gentileza!
Inês

Carola Guimarães disse...

Humm!!
Entendi! ;)

Muito obrigado pelas respostas! ;)3

Abraços!

 
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