terça-feira, 30 de setembro de 2008

DIVERGÊNCIA DA POSTAGEM: TRATAMENTO ODONTOLÓGICO ADOTA O CIMENTO PORTLAND

A bem da verdade me sinto na obrigação de lembrar aos colegas, que este tipo de pesquisa não é inédito, uma vez que o primeiro experimento deste tipo feito em humanos foi o da Prof. Doutora Gerhilde Callou Sampaio, a qual defendeu rabalho de tese intitulado: : AVALIAÇÃO DA BIOCOMPATIBILIDADE DO CIMENTO PORTLAND, EM POLPAS HUMANAS, APÓS CAPEAMENTO PULPAR DIRETO: ESTUDO MORFOLÓGICO E IMUNO-HISTOQUÍMICO; em 2006, na Faculdade de Odontologia de Pernambuco- FOP/UPe. No entanto anteriormente após a realização do experimento, a mesma já havia solicitado patente ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) em 2004, obtendo o registro da petição em março de 2005 sob o número PI 0501021-7. Além de ter sido registrado no órgão máximo, o assunto é de conhecimento público pois a matéria foi publicada em jornais de circulação nacional como O Globo, em agosto de 2004, Folha de São Paulo e no Jornal do Comércio, também no mesmo mês. Esses resutados foram divulgadoso pela assessoria de imprensa da UPE, além dos jornais da classe odontológica: do CRO-PE, JABO, APCD; todo em 2004”. Por tudo isso é correto afirmar que não se justifica alguém pesquisar o mesmo assunto e não tomar conhecimento de fatos tão notórios.
Em entrevista ao JORNAL CRO-PE, a Prof. Dra. Gerhilde apresentou a autorização do Comitê de Ética da Universidade de Pernambuco para a realização do referido estudo. “É lógico que ter pesquisado um assunto já estudado não se constitui nenhum desmérito. O trabalho de tese apresentado pela mestranda Ana Paula Camolese Fornetti, contiua com o mesmo valor científico. Cumpre-me apenas por uma questão de justiça, contestar o ineditismo reinvindicado pela autora e seu orientado. Outrossim é importante frisar que além desses explicações a respeito do experimento da Prof Gerhilde, no tocante a ser o primeiro realizado em em humanos, como se não bastasse, foi avaliado não só clinicamente como hitologicamente, mediante estudo imuno-histoquímico. Recursos esses que autorizam a autora concluir , baseada em sua metodologia, a qual foi submetida a uma banca examinadora composta de cinco doutores de renomado saber que: O Cimento tipo Portland pode ser aplicado na proteção pulpar, não tendo apresentado toxicidade para esse tipo de tecido conjuntivo. Já naquela época a professora Gerhilde informava que a importância desse estudo possui um impacto social muito grande, uma vez que o produto tem um custo bastante inferior ao do agregado trióxico mineral (MTA). Por fim podemos concluir que o Estudo feito na USP foi útil, não só pelo valor intrínseco de qualquer pesquisa séria, mas também para confirmar que o trabalho da Prof. Gerhilde foi um estudo de Vanguarda. Não resta a menor dívida que tudo isso só foi possível, como em todo trabalho científico, somando-se aos esforços de diversos outro pesquisadores, que foram verdadeiros desbravadores com seu trabalhos pioneiros tanto “in vitro” como em animais, os quais deram subsídios para a realização destes estudo em humanos.
Os méritos da ciência serão mais respeitados quanto mais forem cuidadosos os esforços em busca da justiça, para que todos sejam beneficiados com os seus resultados.

2 comentários:

Inês Jacyntho Inojosa disse...

Diógenes
Obrigada por nos informar sobre o pioneirismo da pesquisa da Professora Dra. Gerhilde Callou Sampaio .
Ontem mesmo conversei pelo telefone com Dra. Gerhilde sobre a comercialização do cimento reparador (composto por Cimento portland aditivado, Sulfato de bário e água destilada) para uso em saúde pública e, de acordo com a pesquisadora , é bem provável que ano que vem já esteja no mercado para uso odontológico .
Ganhamos todos com isso , em particular a odontologia pública por diminuir o número de extrações de dentes que serão salvos através da pulpotomia com cimento reparador.
Parabenizo à pesquisadora professora Dra. Gerhilde Callou Sampaio , que conduziu este grande experimento e agradeço também pelas informações gentilmente repassadas ontem pelo telefone.

Um abraço ao amigo e professor Dr. Diógenes Ferreira

Inês

Anônimo disse...

É sempre um prazer participar do seu Blog. Se fui útil fico mais feliz ainda
Um forte abraço e sucesso para todos
Diógenes

 
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